Era uma vez
Uma Lagarta
Dentro de uma
Colmeia
Imprevisível

A Abelha de Copas
Olhava a 
Plebéia
Improvável

Será que não
Seria
A tal Lagarta
Uma  Cigarra
Ou Formiga
Incrível?

Saberia  cantar
Ou Amealhar
Para algo serviria
A tal Lagarta
Sensível?

A Lagarta tinha
Ainda por cima
Suas próprias
Idéias 
Sobre Rosas
Impossível!

Enquanto  isso
As Abelhas
Operárias
Trabalhavam
Previsível...

A Abelha  de Copas
Míirava o
Espelho
Invencível

Lagarta
Quando compreende
Tudo
Vira Borboleta
Sabe que
Não é cigarra
Nem formiga

Borboletas
Vivem
Ou morrem
Por causa
Do Coração
De Copas

E voou
Risonha
Notou
Que era
Livre
Tinha
Sobrevivido!

E as Abelhas
Continuam
Tomando
Chá
Na Colmeia
De Cartas

Esperando
A  Cigarra cantar
O Chapeleiro chegar
As Formigas
Aposentarem
O  Coelho apressado
Passar
Só o Gato sorria
Sem parar

Não era o
País  das
Maravilhas?

Acorda Alice!
O despertador
Já tocou!